Caixas de junção Ver histórico

Atualmente, para editar as Caixas de Junção, é necessário nível 5 ou superior.


Uma Caixa de Junção (Junction Box, ou JB) serve para melhorar o cálculo do horário de chegada (HEC) em cruzamentos e interseções complexas. Em outras palavras, é uma ferramenta para alterar o comportamento do servidor de rotas quando muitos segmentos interligados estão envolvidos em diversas possibilidades de origens e destinos. Dessa forma, conforme as características momentâneas em um cruzamento, o HEC será calculado conforme a análise do ponto de entrada e saída. Além disso, é possível personalizar propriedades específicas das conversões, baseando-se nas rotas que passam por dentro da JB.


Funções

A Caixa de Junção habilita uma interseção complexa, ou um cruzamento composto por múltiplos segmentos para serem tratados de maneira singular pelo servidor de rotas, considerando cada possibilidade de entrada e saída. Isso possibilita uma série de benefícios, tais como:

  • Dados de velocidade do tráfego para cada ponto de entrada e saída são coletados separadamente;
  • Restrições de conversão completas ou restritas, instrução forçada de conversão (TTSO) e conversões difíceis podem ser controladas para cada caminho da Caixa;

O conjunto dos segmentos inseridos dentro da JB são tratados pelo servidor de rotas como uma única junção, dessa forma, uma grande área envolvida funciona de modo equivalente a uma junção simples.

O servidor de rotas trataria as duas formas da mesma maneira. No entanto, para preservar a forma do cruzamento, utiliza-se a Junction Box

Essa ferramenta não é visível nos mapas do aplicativo ou no mapa ao vivo. Não se afetam os endereços ou destinos procurados contidos em sua área.


Melhora na coleta de dados

Para ilustrar o modo de funcionamento da caixa de junção, considere as interseções ao lado. Inicialmente, parece um conjunto de segmentos bem simples, no entanto, se analisarmos mais profundamente, notaremos problemas de trânsito pesado que pode prejudicar a coleta de dados de tráfego.



Considere que todos os segmentos sejam mão-dupla. Imagine que há motoristas partindo do ponto A em direção ao ponto E, e outros partindo de A em direção a F, quando surge um engarrafamento no ponto D para os motoristas que estão virando à esquerda.

Sem a caixa de junção, os motoristas que passam entre os pontos A e C provocarão um cálculo de velocidade média que mistura o engarrafamento de quem vai em direção a E e o trânsito livre de quem segue para F. Isso fará com que o HEC seja prejudicado para todos os motoristas, pois quem passa pelo trânsito livre é prejudicado pela estatística do engarrafamento, e vice-versa. O único trecho que refletirá a estatística correta será entre os pontos C e D, já que o Waze calcula individualmente o HEC para cada direção no ponto D.


A Caixa de Junção resolve o problema. Com ela, dados em tempo real e histórico são coletados individualmente, conforme cada possibilidade de entrada e saída. Como os segmentos do exemplo são mão-dupla e todas as conversões são permitidas, há 12 possibilidades no total:

  • A ➡ B
  • A ➡ E
  • A ➡ F
  • B ➡ A
  • B ➡ E
  • B ➡ F
  • E ➡ A
  • E ➡ B
  • E ➡ F
  • F ➡ A
  • F ➡ B
  • F ➡ E

Agora, por causa da Caixa de Junção, o HEC de quem faz o trajeto A ➡ E será calculado separadamente de quem percorre o trajeto A ➡ F. Logo, o trecho entre A e C não irá mais afetar negativamente o tempo estimado para cada destino.

Entendendo o interior da Caixa de Junção

Existem muitos cenários em que as Caixas de Junção podem ser aplicadas. Os casos aqui apresentados servem apenas para explanar sobre o funcionamento, e não são regras fixas para sua utilização.

Para ilustrar o conceito, basta observar a imagem de uma interseção. Há cinco segmentos entrando/saindo da caixa (parcialmente inseridos na JB) e um inteiramente inserido nela. Sem a caixa de junção, o tempo de conversão em cada nó seria interpretado de maneira individual. Já com ela, o tempo de rota é calculado com base em cada ponto de origem e destino dos segmentos dentro do polígono.

Tempo

Suponha que uma caixa seja desenhada em um grupo de vias (figura à esquerda) e que uma rota atravessará as vias inseridas nela. O servidor de rotas tratará todo o conjunto dos segmentos totalmente inseridos como uma junção gigante. Uma rota de A para B seria tratada (em termos de cálculo de tempo) como uma simples conversão (figura à direita), embora irá, na verdade, atravessar 3 segmentos.